Uma boa sopa até nos faz sonhar ! Embarca neste sonho...
A criação deste blogue desabrochou do Projecto de Educação Sexual e Promoção da Saúde Escolar desenvolvido em Formação Cívica. Um dos temas a tratar é a Alimentação Saudável e a nossa turma decidiu divulgar e sensibilizar toda a comunidade para a importância da sopa na nossa alimentação. Daí a atribuição do nome Blogue das Sopas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
RECEITA DA SEMANA
Juliana de Legumes
Ingredientes:
Batata
Cebola
Cenoura
Couve Lombarda
Nabiças
Alho Francês
Sal
Azeite
Preparação:
Cozer a cenoura, a cebola e as batatas.
De seguida junta-se o sal e o azeite.
Depois de tudo cozido, passa-se pela varinha.
Por fim, juntam-se os restantes ingredientes cortados.
Deixa-se ferver. Rectificam-se os temperos e serve-se.
Ingredientes:
Batata
Cebola
Cenoura
Couve Lombarda
Nabiças
Alho Francês
Sal
Azeite
Preparação:
Cozer a cenoura, a cebola e as batatas.
De seguida junta-se o sal e o azeite.
Depois de tudo cozido, passa-se pela varinha.
Por fim, juntam-se os restantes ingredientes cortados.
Deixa-se ferver. Rectificam-se os temperos e serve-se.
Desafios: Caldos entornados...
Encontra as palavras:
SOPA
AGRIAO
CENOURA
BATATA
VITAMINAS
HORTALIÇAS
AGUA
ABOBORA
NABO
MINERAIS
FIBRA
ALHO
SOPA
AGRIAO
CENOURA
BATATA
VITAMINAS
HORTALIÇAS
AGUA
ABOBORA
NABO
MINERAIS
FIBRA
ALHO
domingo, 16 de janeiro de 2011
A SOPA DA PEDRA
Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse :
Vou ver se faço um caldinho de pedra …
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :
Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :
Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :
Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :
Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :
Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :
Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :
Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :
A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
Vou ver se faço um caldinho de pedra …
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :
Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :
Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :
Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :
Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :
Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :
Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :
Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :
A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
domingo, 9 de janeiro de 2011
E porque a tradição atravessa gerações...
Caldo Verde
Ingredientes:
200 g de couve galega cortada em caldo-verde
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal
Coza as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao lume. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.
Nota: Se a couve for muito dura, escalde-a com água a ferver e passe-a em seguida por água fria.
Ingredientes:
200 g de couve galega cortada em caldo-verde
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal
Coza as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao lume. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.
Nota: Se a couve for muito dura, escalde-a com água a ferver e passe-a em seguida por água fria.
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