sábado, 11 de junho de 2011

Festeje os Santos Populares com energia....

Menos Calorias, Mais Vida!

Sopa de Grão

Ingredientes (para uma panela grande)
3 canecas (250ml) de grão de bico cozido (+/- 650ml de grão)
1 cebola
1 tomate maduro
1 cenoura
1 batata
1 chávena de café de arroz
Água q.b.
sal q.b.
Preparação
1. Demolhe o grão de um dia para o outro.
2. Coloque o grão numa panela de pressão e junte a cebola inteira descascada. Adicione sal e um colher de sopa de azeite. Junte água até cobrir o grão e a cebola. Tape a panela e, depois de levantar fervura, deixe cozer durante 20 minutos.
3. Numa panela pequena coza o arroz em água e sal. Depois de cozido. Retire da água e reserve.
4. Depois de cozido junte, numa outra panela, o grão, a cebola, a batata, a cenoura e o tomate, cortados em bocados.(Utilizo outra panela para controlar a quantidade de água que necessito) Não deite a água do grão fora.
5. Junte parte da água da cozedura do grão aos legumes e leve ao lume até que os legumes crus cozam.
6. Transforme os legumes num creme com a varinha mágica ou num liquidificador. Se ficar muito espesso junte mais um pouco de água.
7. Verifique o sal e junte o arroz cozido. Mexa um pouco e sirva.
Sugestão: Se quiser pode cozer o grão antes de realizar a sopa e guardá-lo no frigorífico ou congelá-lo. Normalmente, o que fazemos é: demolhamos uma embalagem inteira de grão, cozemos o grão e congelamo-lo em porções para depois utilizarmos em diferentes receitas. Esta sugestão também se aplica ao feijão e a outras leguminosas que precisam ser demolhadas. No entanto, tenha em mente que, se congelar as leguminosas depois de cozidas, não deve congelar o prato que confeccionar com elas. Os alimentos não não devem ser cozinhados, congelados, cozinhados e congelados novamente, pois deterioram-se.

domingo, 29 de maio de 2011

Saboreie o melhor do Verão...

GASPACHO

Ingredientes:
1 pepino
1 pimento vermelho
1 pimento verde
1 Kg de tomate sem pele e sem sementes
4 dentes de alho
1 cebola aos pedaços
250 g de miolo de pão
1 dl de azeite
4 dl de água
0,5 dl de vinagre balsâmico
sal q.b.
1 ovo cozido picado

Preparação :

Num recipiente alto, misture o pepino, os pimentos, o tomate, o alho e a cebola.
Triture tudo com a ajuda de uma varinha até ficar homogéneo.
Junte o miolo de pão e triture mais um pouco.
Adicione a água aos poucos, mexendo sempre, até obter consistência.
Adicione os restantes ingredientes retificando os temperos se necessário.
Sirva em pratos de sopa e salpique com o ovo picado.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sopa fresca de Verão

Ingredientes

  • Abóbora: 700 g
  • Caldo de gainha: 1 l
  • Azeite: 4 Colher de sopa
  • Açúcar mascavo: 1 Colher de sopa
  • Sal: q.b.
  • Erva-doce: 1 Pitada
  • Malagueta: 1
  • Sumo de limão: 2 Colher de sopa
 

Preparação

Corta-se a abóbora em pedaços pequenos. Num tacho fundo coloca-se o azeite, o açúcar e deixa-se envolver. Junta-se a abóbora, em lume firme, até esta começar a caramelizar. Quando a abóbora se apresentar bem dourada, coloca-se 500 ml do caldo de galinha quente. Tapa-se o tacho e baixa-se o lume. Cozinha-se até a abóbora apresentar uma consistência macia (cerca de 20 minutos). Reduz-se a abóbora a puré e junta-se o restante. Rectifica-se de sal e vai ao frigorífico a arrefecer. No tacho, verte-se o restante azeite e refoga-se a erva-doce e a malagueta. Desliga-se o lume e junta-se o sumo do limão. Fica a arrefecer fora do frigorífico. Ao servir coloca-se um montinho de erva-doce no centro de cada prato de sopa.

terça-feira, 19 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA!


SOPA DE SARAPATEL
Ingredientes:
  • A fressura de 1 borrego ou cabrito
  • 1 colher de sopa de banha
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 cebola pequena
  • 2 dentes de alho
  • 1/2 folha de louro
  • 1 colher de sopa de colorau
  • 6 grãos de pimenta
  • 2 cravinhos
  • 1 ramo de salsa
  • 1 copo de vinho branco (2 dl)
  • 500 gr de costelas (peito) de borrego (ou de cabrito)
  • as tripas do borrego
  • 1 colher de chá de cominhos
  • 2 colheres de sopa de vinagre
  • 1 ramo de hortelã
  • o sangue do borrego ou do cabrito (cozido)
  • 750 gr de pão caseiro (duro)
  • 250 gr de toucinho fresco
  • sal
Modo de Preparação:
Faz-se um guisado com a banha, o azeite, a cebola picada, os dentes de alho, o louro, o colorau, a pimenta em grão, os cravinhos, o ramo de salsa e a fressura cortada em bocadinhos.
Depois, de tudo bem refogado, rega-se com o vinho branco e a água necessária para a sopa.
A água pode-se juntar a pouco e pouco.
Juntam-se ainda nesta altura as costelas de borrego em bocados e as tripas, bem lavadas e cortadas em bocadinhos.
Depois de tudo cozido, tempera-se com os cominhos, o vinagre e um ramo de hortelã.
Deixa-se apurar um pouco mais e adiciona-se o sangue do borrego, esfarelado.
Entretanto, corta-se o pão em fatias (sopas) para uma terrina ou para uma tigela de meia cozinha, espalham-se por cima raminhos de hortelã e rega-se tudo com o sarapatel.
Abafa-se um pouco, e na altura de servir, contorna-se a superfície do sarapatel com fatias de toucinho frito.
Também se pode acompanhar com rodelas de laranja.
Nota: Esta sopa de sarapatel é a sopa do almoço do Domingo de Páscoa, em Castelo de Vide (Alto Alentejo).
A fressura pode ser de borrego ou de cabrito, embora no Alentejo o borrego seja mais frequente e (talvez) mais apreciado.
Se optar por cabrito, este também deve ser novo.

domingo, 3 de abril de 2011

Provérbios de Sopas

 “A cada boca uma sopa.”
“Tal é o pão, tal é a sopa.”
“Palavras não engordam sopas.”
“ A hóspede comedor, mais água na sopa.”
“Casamento é uma refeição em que a sopa
sabe melhor que a sobremesa.”
"Bocas caladas fazem boas sopas.”
“ Muitos cozinheiros estragam a sopa.”
“ Amizade renovada é como sopa requintada."
     “Os olhos não comem sopas”.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sopa de PEIXE ... Tentadora!


A sopa contém também uma grande quantidade de água. A esta sopa propomos que adicione peixe e massa, transformando-a numa refeição ligeira bastante equilibrada e completa.
As sopas são um bom começo para uma refeição equilibrada, pois saciam o apetite e ajudam a diminuir a quantidade da dose do prato principal. Se feitas essencialmente com uma grande variedade de legumes, as sopas são pobres em calorias e uma excelente fonte de vitaminas, minerais, fibra e água.
Esta receita não se trata de uma simples sopa de legumes já que tem como ingredientes o peixe e a massa. Desta forma possui as proteínas e os hidratos de carbono, essenciais ao perfeito equilíbrio nutricional de uma refeição.
Esta sopa de peixe pode servir de refeição por si mesma, fornecendo todos os nutrientes de forma equilibrada.

Ingredientes:
  • 500 g de cação (ou outro peixe branco que prefira)
  • 2 batatas médias
  • 4 cenouras
  • 2 cebolas grandes
  • 4 dentes de alho
  • 2 tomates maduros
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 3 dl de água de cozer o peixe
  • 1 copo de vinho branco
  • 1 raminho de salsa
  • 200 g de massa cotovelinhos
  • Sal e pimenta a gosto
Preparação:
Coza o peixe em água e sal e reserve o caldo de cozedura. Retire as espinhas e parta em pequenos pedaços.
Numa panela aqueça o azeite e introduza as cebolas picadas e os dentes de alho esmagados. Quando a cebola ficar transparente, junte o tomate sem pele cortado em cubos, as cenouras e as batatas descascadas e cortadas em pedaços, o caldo de cozer o peixe, o vinho, a salsa inteira, o sal e a pimenta. Deixe cozer tapado.
Quando estiver cozido junte o peixe e passe tudo pela varinha mágica (se preferir, pode deixar o peixe em pedaços, triturando apenas os legumes).
Leve novamente ao lume, junte a massa e deixe-a cozer. Rectifique os temperos e sirva de seguida.

sábado, 5 de março de 2011

Através da Leitura...podemos incentivar o consumo de Sopa.

 A leitura do livro  " Come a sopa, Marta!" de Marta Torrão já encantou muitas crianças...
 Siga a nossa sugestão e verá alterações na alimentação das suas crianças.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Histórias para ajudar a Comer ... legumes!

A pequena fada do pomar


Era Verão. Lia tinha estado a manhã toda a brincar no pomar dos avós. Pensou em tudo o que tinha feito: oito mergulhos na piscina, um passeio enorme de bicicleta, uma caça ao tesouro com os primos. Tinha comprado pão na padaria, leite na leitaria e enchido um cesto de framboesas. Bocejou. E se descansasse agora um pouco, apenas cinco minutos, debaixo da macieira? O sol estava a pique; as vespas zumbiam e dançavam por cima das rosas; as cigarras cantavam; as framboesas perfumavam o ar. Lia suspirou:
− Quem me dera ficar aqui para sempre e não ter de voltar à cidade!
De repente, apercebeu-se de uma luzinha azulada por entre as suas pestanas. Pensou tratar-se de um pedacinho de céu que, sem querer, se tinha deslocado. Mas não. Havia um vestido e uma cara, dois bracinhos cor-de-rosa, duas perninhas e um par de sapatinhos azuis. Parecia uma borboleta, mas bem mais leve do que uma libelinha. Lia sentiu um sopro…
− Bom dia, Lia – murmurou uma vozinha minúscula. − Sou a fada do pomar. Visito muitas vezes as crianças antes do meio-dia, quando o sol ainda não está muito forte. Consegues ver-me?
Lia, surpreendida, atónita, admirada, acenou afirmativamente.
− Vou levar-te a passear. Mas não me percas de vista!
Lia apoiou-se nos cotovelos e levantou-se.
− Despacha-te! Despacha-te! Só faltam dez minutos para o meio-dia. Queres que te apresente aos meus filhos?
Lia esfregou os olhos e disse que sim com a cabeça. Tinha medo de que a fada desaparecesse se ela falasse. Seguiu a pequena forma azul que ia à sua frente.
− Vê bem os dentes-de-leão, que voam com o vento quando lhes sopramos… E as papoilas. Quando estão de pernas para o ar parecem bonitas dançarinas com vestidos vermelhos.
A fada do pomar ia mostrando à menina as margaridas, as petúnias, as rosas amarelas e as rosas vermelhas. Lia nunca tinha contemplado de tão perto o vestido de uma rosa, o recorte de uma folha.
− Não são bonitos os meus filhos?
A fadazinha esvoaçava, com as mãos cruzadas sobre o peito.
− Agora vou apresentar-te os meus preferidos…
E levou Lia até à horta, onde cresciam as cenouras, os tomates e os pepinos.
− A primeira coisa a notar é o cheiro, que é mágico…Força, cheira!
Lia curvou-se e cheirou, contra vontade, os pepinos, os tomates, as alfaces, a salsa, o tomilho, o loureiro, o rosmaninho…
− Mas isto são só legumes − disse a menina, franzindo o nariz − e eu não gosto de legumes.
A pequena fada ficou vermelha de cólera. A sua vozinha minúscula tremeu.
− O que queres dizer com “só legumes”? Fui eu que os criei! São as mais belas criações de todo o universo, porque os colhemos das árvores ou da terra, e são bons para comer.
Voltejando em torno de Lia, a fada continuou:
− Ora cheira! Ali estão as ervilhas, dentro da sua casinha verde. Se trincares uma, ainda crua, vais ver a vida vestida de verde. E olha para os pepinos e para os melões. Têm uma água mágica dentro deles que ajuda a crescer. Sabias que as fadas bebem a água dos pepinos? − perguntou a fada do pomar a rir.
E voou de novo, desta vez numa outra direcção.
− E olha para o milho! Vê bem estas espigas douradas alimentadas pelo sol. Vou contar-te um segredo: o sal dos legumes é como o vento que vem do mar. O açúcar é como um pouco de sol. A sua água é como um riacho. Se misturarmos tudo, temos as mais belas criações da terra! É por isso que os frutos e os legumes curam tudo: constipações, amigdalites, tristezas. E ajudam a crescer.
A visita tinha chegado ao fim. A fada do pomar repetiu:
− Os frutos e os legumes foram todos feitos por mim e sinto-me muito orgulhosa deles.
E trincou um tomate com gosto.
− Sempre que vires um fruto ou legume, deves agradecer.
− Não sabia que as fadas gostavam tanto de legumes − disse Lia, admirada. − Pensava que comiam bombons.
A fadazinha do pomar desatou a rir.
− Bombons! Mas isso seria impossível! Perderia toda a minha magia. Talvez quando os bombons crescerem nas árvores…
De repente, parou de falar e levantou a cabeça.
− O sol está quase a pique. Tenho de ir embora. Não te esqueças dos meus filhinhos…
Lia viu-se de novo sob a macieira. Franzindo os olhos, tentou ainda encontrar a forma imprecisa e trémula da fada do pomar. Decidiu finalmente ir para casa, com o cesto cheio de framboesas. A avó estava a descascar feijão verde.
− Sabes que tive um sonho formidável? − perguntou-lhe Lia. − Encontrei a fada do pomar.
− Tiveste muita sorte − respondeu a avó. − Levou-te a ver o jardim e o pomar? − perguntou por sua vez.
− Sim − respondeu Lia docemente. − Apresentou-me todos os legumes.
Lia calou-se porque, de repente, a ideia de uma fada a trincar um tomate parecia-lhe bastante improvável… Depois do almoço, durante o qual obviamente devorou todos os legumes que havia na mesa, voltou ao pomar. Queria verificar uma coisa no canteiro dos tomates. Depois de muito procurar, acabou por ver o tomate meio comido pelos dentinhos da fada. Pegou nele com delicadeza e comeu o resto!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AS CORES DO ARCO-ÍRIS


Era uma vez um menino chamado Luís que não gostava de comer legumes. Achava que os legumes tinham um sabor desagradável e não gostava da sua cor.
O Luís não sabia que todos os legumes juntos possuíam as cores do arco-íris e que eram muito importantes para um crescimento saudável. Desconhecia também que era a mãe Natureza que permitia que todos os legumes existissem. As sementes eram lançadas à terra pelo lavrador com muito carinhos para depois nascerem, crescerem e se tornarem em legumes saborosos. (Quando algum menino diz que não gosta de legumes e não quer comer, a mãe Natureza fica muito triste, pois ela trabalha para que todos os meninos possam comer muitos legumes e crescerem fortes e não ficarem doentes.)
Um dia, a mãe contou-lhe uma história:
Era uma vez seis amiguinhos, muito coloridos que adoravam brincar com as crianças e que eram muito importantes para que elas crescessem saudáveis.

A menina cenoura, toda colorida, com o seu corpinho laranja e os seus raminhos verdes.


                


  a senhora ervilha       
                 toda redondinha e verdinha ...     
  

  a alface e o tomatinho, amigos inseparáveis que só     queriam estar juntos ( ela verde e ele vermelhinho )...    

o senhor feijão , branco como a neve (alguns feijõezinhos têm outras cores )
 
          e o valente espinafre , verde, muito verdinho.                
Todos eles sabiam que as crianças precisavam deles, porque o seu corpo que começava a crescer precisava de muitas vitaminas e sais minerais e eles e os seus restantes companheiros legumes, possuíam uma grande variedade de vitaminas e sais minerais.
 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sem receita ... nada é possível.

Ingredientes:
300 g Cenouras
1 Cebola
200 g Batatas
1 dl Água
2 Colheres de sopa de azeite
1 Caldo de Galinha  Maggi
200 g Feijão verde cortado e lavado
Sal e pimenta q.b.

Preparação:
Descasque as cenouras, a cebola e as batatas. Corte tudo em pedaços; coloque-os numa panela e junte-lhes um decilitro de água. Leve ao lume, deixando ferver.
Quando o preparado anterior levantar fervura, junte-lhe o azeite e o caldo de galinha com azeite; deixe cozinhar durante 20 minutos. Depois reduza tudo a puré com a varinha mágica; acrescente o feijão verde e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Rectifique os temperos de sopa e sirva-a.
 Esta sopa contém um elevado teor de vitamina A, um potente antioxidante, presente na cenoura; de fibra, importante para o trânsito intestinal; de ferro, importante para a formação da hemoglobina, e de vitamina c presentes no feijão verde. Com poucas calorias, beneficie de um prato de elevada riqueza nutricional.

Sugestão de Fevereiro ... seja ousado e experimente!

SOPA DE FEIJÃO VERDE

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

RECEITA DA SEMANA

Juliana de Legumes



Ingredientes:

Batata
Cebola
Cenoura
Couve Lombarda
Nabiças
Alho Francês
Sal
Azeite

Preparação:
Cozer a cenoura, a cebola e as batatas.
De seguida junta-se o sal e o azeite.
Depois de tudo cozido, passa-se pela varinha.
Por fim, juntam-se os restantes ingredientes cortados.
Deixa-se ferver. Rectificam-se os temperos e serve-se.

Desafios: Caldos entornados...

Encontra as palavras:

SOPA
AGRIAO
CENOURA
BATATA
VITAMINAS
HORTALIÇAS
AGUA
ABOBORA
NABO
MINERAIS
FIBRA
ALHO

domingo, 16 de janeiro de 2011

A SOPA DA PEDRA

Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse :

Vou ver se faço um caldinho de pedra …
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :

Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :

Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :

Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.

Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :

Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :

Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :

Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.

O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.

Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :

Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:

Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :

A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.


E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

domingo, 9 de janeiro de 2011

E porque a tradição atravessa gerações...

Caldo Verde



Ingredientes:

200 g de couve galega cortada em caldo-verde
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal
Coza as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao lume. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.

Nota: Se a couve for muito dura, escalde-a com água a ferver e passe-a em seguida por água fria.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A importância da SOPA...um presente para o futuro...

Boas razões para comer sopa

Além de ser indicada no tratamento da obesidade, é importante para a manutenção do peso ideal, para as pessoas que sofrem de falta de apetite ou têm dificuldade em digerir, para os idosos ou ainda para controlar a ingestão compulsiva de alimentos nas crianças, porque:

- é um alimento pouco calórico e com uma grande variedade de legumes, de sabor sempre diferente (nota: quando as pessoas usam cubos de caldos de carne, que, além de um desinteressante valor nutricional, têm sal em excesso, tornam as sopas muito idênticas);

- a combinação de fibras alimentares com um elevado teor em água tornam-na num bom regulador intestinal;

- nas crianças, constitui muitas vezes a única forma de estas ingerirem vegetais;

- permite aproveitar vitaminas e minerais que se perdem quando se desperdiça a água de cozedura;

- é pouco alergénica (fraca probabilidade de provocar alergias);

- não contém as moléculas agressivas que se formam noutros processos de confecção (como nos fritos ou nos grelhados na brasa);

- proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes;

- é de fácil digestão;

- por ser um alimento com grande volume, sacia rapidamente, ao mesmo tempo que contém poucas calorias, sendo, por isso, um importante alimento na prevenção e combate à obesidade
.

A história da" Boa Sopa"


Era uma vez...
uma mocinha muito pobre chamada Ana e que vivia sozinha com sua mãe numa cidadezinha ao longe daqui.
Elas passavam por dias difíceis e quase não tinham o que comer. A mãe estava desempregada e a menina ainda era muito nova pra trabalhar.
Nesse dia, como não havia mais nada pra cozinhar na casa delas, Ana entrou num matagal em busca de alguma fruta. Encontrou uma mulher idosa que parecia conhecer a menina e sua pobreza. Ela disse: -Sei o que procura, minha filha.
E Ana ficou ainda mais surpresa quando a mulher tirou de uma sacola uma panelinha, vazia. Logo pensou que aquela senhora talvez tivesse se enganado, já que procurava por comida e não por uma panela vazia, porque isso já tinha em casa.
Mas a estranha senhora disse: -É uma panelinha mágica, meu bem. Basta dizer a ela:
- "Panelinha, cozinhe!"- para que na mesma hora ela cozinhe uma deliciosa sopa, bem cremosa; e quando não quiser mais que ela cozinhe, diga: -"Panelinha, pode parar!" e ela logo vai parar de fazer a sopa.
A menina agradeceu e voltou correndo pra casa levando a panela e com aquele presente a pobreza das duas acabou, pois mãe e filha comiam a boa comida sempre que sentiam vontade, e na quantidade que quisessem.
Mas chegou o dia das aulas começarem e Ana iria para a escola. Como estudava em período integral, preocupou-se com a mãe e a panelinha, pois sempre era Ana que dizia as palavras mágicas. A mãe de Ana disse a ela pra ficar sossegada, porque, afinal, estava acostumada a ver a menina fazer aquilo todos os dias.
Então a menina foi de manhãzinha para a escola, feliz por encontrar os amigos e professores.
Na hora do almoço a mãe, que já tinha limpado toda a casa, disse: -Panelinha, cozinhe! E a panela começou a cozinhar... Aquele cheirinho bom se espalhou pela casa. Quando a fome da mãe já havia acabado, quis que a panelinha parasse, mas descobriu que não se lembrava dessa parte. Não sabia o que era preciso dizer. Então começou a tentar muitas frases, mas a panelinha continuou.
Começou a derramar sopa por todo o fogão limpinho...
-E agora? Vou ter que esfregar de novo as tampinhas do fogão! Pare com isso, panelinha, por favor!
E a panelinha continuou. E aquela sopa deliciosa escorreu por toda a cozinha, entrou nos quartos, no banheiro, na sala. Saiu pela porta da frente atrás da mãe, que já pedia socorro à vizinha. De nada adiantou. A sopa entrou pela casa da vizinha também e por todas as outras casas do quarteirão. Logo todo o bairro já estava cheio de sopa, quentinha e cremosa.
Quando só faltava a escola de Ana pra ficar cheia de sopa, a menina sentiu aquele cheirinho que ela conhecia muito bem e olhou pela janela. A mãe estava no meio daquele rio de sopa chamando pela menina que logo entendeu o que havia acontecido.
Ana disse:-Panelinha, pode parar. E a panelinha obedeceu.
As pessoas da cidade limparam aquela sopa todinha, mas dizem que até hoje, quem passa por lá ainda encontra pelos cantos os restinhos da sopa.


E esta história entrou pela porta e saiu pela janela. Quem quiser que acredite nela.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sugestão para uma Boa Entrada no Novo Ano

Este Natal, junte a família, o sabor, a qualidade , a tradição e ganhe boa disposição.
Experimente:

Doces de Natal: Sopa Dourada

Ingredientes:
• 100 gr de pão-de-ló
• 12 gemas
• 600 gr de açúcar
• 3 dl de água
• Canela q.b.

Preparação:
Corte o pão-de-ló em fatias finas. Leve a água e o açúcar ao lume até ferver por igual (ponto de fio fraco). Retire do lume. Mergulhe na calda, as fatias de pão-de-ló, colocando-as depois num prato de barro. Na restante calda misture as gemas batidas. Leve ao lume a cozer, mexendo sempre até fazer estrada. Espalhe o doce sobre as fatias e polvilhe com canela (para de obter um bom efeito, atire a canela dos quatro lados do prato).