A criação deste blogue desabrochou do Projecto de Educação Sexual e Promoção da Saúde Escolar desenvolvido em Formação Cívica. Um dos temas a tratar é a Alimentação Saudável e a nossa turma decidiu divulgar e sensibilizar toda a comunidade para a importância da sopa na nossa alimentação. Daí a atribuição do nome Blogue das Sopas.
sábado, 11 de junho de 2011
Menos Calorias, Mais Vida!
Sopa de Grão
Ingredientes (para uma panela grande)
3 canecas (250ml) de grão de bico cozido (+/- 650ml de grão)1 cebola
1 tomate maduro
1 cenoura
1 batata
1 chávena de café de arroz
Água q.b.
sal q.b.
Preparação
1. Demolhe o grão de um dia para o outro.
2. Coloque o grão numa panela de pressão e junte a cebola inteira descascada. Adicione sal e um colher de sopa de azeite. Junte água até cobrir o grão e a cebola. Tape a panela e, depois de levantar fervura, deixe cozer durante 20 minutos.
3. Numa panela pequena coza o arroz em água e sal. Depois de cozido. Retire da água e reserve.
4. Depois de cozido junte, numa outra panela, o grão, a cebola, a batata, a cenoura e o tomate, cortados em bocados.(Utilizo outra panela para controlar a quantidade de água que necessito) Não deite a água do grão fora.
5. Junte parte da água da cozedura do grão aos legumes e leve ao lume até que os legumes crus cozam.
6. Transforme os legumes num creme com a varinha mágica ou num liquidificador. Se ficar muito espesso junte mais um pouco de água.
7. Verifique o sal e junte o arroz cozido. Mexa um pouco e sirva.
Sugestão: Se quiser pode cozer o grão antes de realizar a sopa e guardá-lo no frigorífico ou congelá-lo. Normalmente, o que fazemos é: demolhamos uma embalagem inteira de grão, cozemos o grão e congelamo-lo em porções para depois utilizarmos em diferentes receitas. Esta sugestão também se aplica ao feijão e a outras leguminosas que precisam ser demolhadas. No entanto, tenha em mente que, se congelar as leguminosas depois de cozidas, não deve congelar o prato que confeccionar com elas. Os alimentos não não devem ser cozinhados, congelados, cozinhados e congelados novamente, pois deterioram-se.
domingo, 29 de maio de 2011
Saboreie o melhor do Verão...
GASPACHO
Ingredientes:
1 pepino
1 pimento vermelho
1 pimento verde
1 Kg de tomate sem pele e sem sementes
4 dentes de alho
1 cebola aos pedaços
250 g de miolo de pão
1 dl de azeite
4 dl de água
0,5 dl de vinagre balsâmico
sal q.b.
1 ovo cozido picado
Preparação :
Num recipiente alto, misture o pepino, os pimentos, o tomate, o alho e a cebola.
Triture tudo com a ajuda de uma varinha até ficar homogéneo.
Junte o miolo de pão e triture mais um pouco.
Adicione a água aos poucos, mexendo sempre, até obter consistência.
Adicione os restantes ingredientes retificando os temperos se necessário.
Sirva em pratos de sopa e salpique com o ovo picado.
Ingredientes:
1 pepino
1 pimento vermelho
1 pimento verde
1 Kg de tomate sem pele e sem sementes
4 dentes de alho
1 cebola aos pedaços
250 g de miolo de pão
1 dl de azeite
4 dl de água
0,5 dl de vinagre balsâmico
sal q.b.
1 ovo cozido picado
Preparação :
Num recipiente alto, misture o pepino, os pimentos, o tomate, o alho e a cebola.
Triture tudo com a ajuda de uma varinha até ficar homogéneo.
Junte o miolo de pão e triture mais um pouco.
Adicione a água aos poucos, mexendo sempre, até obter consistência.
Adicione os restantes ingredientes retificando os temperos se necessário.
Sirva em pratos de sopa e salpique com o ovo picado.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Sopa fresca de Verão
Ingredientes
- Abóbora: 700 g
- Caldo de gainha: 1 l
- Azeite: 4 Colher de sopa
- Açúcar mascavo: 1 Colher de sopa
- Sal: q.b.
- Erva-doce: 1 Pitada
- Malagueta: 1
- Sumo de limão: 2 Colher de sopa
Preparação
Corta-se a abóbora em pedaços pequenos. Num tacho fundo coloca-se o azeite, o açúcar e deixa-se envolver. Junta-se a abóbora, em lume firme, até esta começar a caramelizar. Quando a abóbora se apresentar bem dourada, coloca-se 500 ml do caldo de galinha quente. Tapa-se o tacho e baixa-se o lume. Cozinha-se até a abóbora apresentar uma consistência macia (cerca de 20 minutos). Reduz-se a abóbora a puré e junta-se o restante. Rectifica-se de sal e vai ao frigorífico a arrefecer. No tacho, verte-se o restante azeite e refoga-se a erva-doce e a malagueta. Desliga-se o lume e junta-se o sumo do limão. Fica a arrefecer fora do frigorífico. Ao servir coloca-se um montinho de erva-doce no centro de cada prato de sopa.
terça-feira, 19 de abril de 2011
FELIZ PÁSCOA!
SOPA DE SARAPATEL
Ingredientes:
- A fressura de 1 borrego ou cabrito
- 1 colher de sopa de banha
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 cebola pequena
- 2 dentes de alho
- 1/2 folha de louro
- 1 colher de sopa de colorau
- 6 grãos de pimenta
- 2 cravinhos
- 1 ramo de salsa
- 1 copo de vinho branco (2 dl)
- 500 gr de costelas (peito) de borrego (ou de cabrito)
- as tripas do borrego
- 1 colher de chá de cominhos
- 2 colheres de sopa de vinagre
- 1 ramo de hortelã
- o sangue do borrego ou do cabrito (cozido)
- 750 gr de pão caseiro (duro)
- 250 gr de toucinho fresco
- sal
Modo de Preparação:
Faz-se um guisado com a banha, o azeite, a cebola picada, os dentes de alho, o louro, o colorau, a pimenta em grão, os cravinhos, o ramo de salsa e a fressura cortada em bocadinhos.
Depois, de tudo bem refogado, rega-se com o vinho branco e a água necessária para a sopa.
A água pode-se juntar a pouco e pouco.
Juntam-se ainda nesta altura as costelas de borrego em bocados e as tripas, bem lavadas e cortadas em bocadinhos.
Depois de tudo cozido, tempera-se com os cominhos, o vinagre e um ramo de hortelã.
Deixa-se apurar um pouco mais e adiciona-se o sangue do borrego, esfarelado.
Entretanto, corta-se o pão em fatias (sopas) para uma terrina ou para uma tigela de meia cozinha, espalham-se por cima raminhos de hortelã e rega-se tudo com o sarapatel.
Abafa-se um pouco, e na altura de servir, contorna-se a superfície do sarapatel com fatias de toucinho frito.
Também se pode acompanhar com rodelas de laranja.
Depois, de tudo bem refogado, rega-se com o vinho branco e a água necessária para a sopa.
A água pode-se juntar a pouco e pouco.
Juntam-se ainda nesta altura as costelas de borrego em bocados e as tripas, bem lavadas e cortadas em bocadinhos.
Depois de tudo cozido, tempera-se com os cominhos, o vinagre e um ramo de hortelã.
Deixa-se apurar um pouco mais e adiciona-se o sangue do borrego, esfarelado.
Entretanto, corta-se o pão em fatias (sopas) para uma terrina ou para uma tigela de meia cozinha, espalham-se por cima raminhos de hortelã e rega-se tudo com o sarapatel.
Abafa-se um pouco, e na altura de servir, contorna-se a superfície do sarapatel com fatias de toucinho frito.
Também se pode acompanhar com rodelas de laranja.
Nota: Esta sopa de sarapatel é a sopa do almoço do Domingo de Páscoa, em Castelo de Vide (Alto Alentejo).
A fressura pode ser de borrego ou de cabrito, embora no Alentejo o borrego seja mais frequente e (talvez) mais apreciado.
Se optar por cabrito, este também deve ser novo.
A fressura pode ser de borrego ou de cabrito, embora no Alentejo o borrego seja mais frequente e (talvez) mais apreciado.
Se optar por cabrito, este também deve ser novo.

domingo, 3 de abril de 2011
Provérbios de Sopas
“A cada boca uma sopa.”
“Tal é o pão, tal é a sopa.”
“Palavras não engordam sopas.”
“ A hóspede comedor, mais água na sopa.”
“Casamento é uma refeição em que a sopa
sabe melhor que a sobremesa.”
"Bocas caladas fazem boas sopas.”
“ Muitos cozinheiros estragam a sopa.”
“ Amizade renovada é como sopa requintada."
“Os olhos não comem sopas”.
“Tal é o pão, tal é a sopa.”
“Palavras não engordam sopas.”
“ A hóspede comedor, mais água na sopa.”
“Casamento é uma refeição em que a sopa
sabe melhor que a sobremesa.”
"Bocas caladas fazem boas sopas.”
“ Muitos cozinheiros estragam a sopa.”
“ Amizade renovada é como sopa requintada."
“Os olhos não comem sopas”.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sopa de PEIXE ... Tentadora!
A sopa contém também uma grande quantidade de água. A esta sopa propomos que adicione peixe e massa, transformando-a numa refeição ligeira bastante equilibrada e completa.
As sopas são um bom começo para uma refeição equilibrada, pois saciam o apetite e ajudam a diminuir a quantidade da dose do prato principal. Se feitas essencialmente com uma grande variedade de legumes, as sopas são pobres em calorias e uma excelente fonte de vitaminas, minerais, fibra e água.
Esta receita não se trata de uma simples sopa de legumes já que tem como ingredientes o peixe e a massa. Desta forma possui as proteínas e os hidratos de carbono, essenciais ao perfeito equilíbrio nutricional de uma refeição.
Esta sopa de peixe pode servir de refeição por si mesma, fornecendo todos os nutrientes de forma equilibrada.
Ingredientes:
- 500 g de cação (ou outro peixe branco que prefira)
- 2 batatas médias
- 4 cenouras
- 2 cebolas grandes
- 4 dentes de alho
- 2 tomates maduros
- 4 colheres de sopa de azeite
- 3 dl de água de cozer o peixe
- 1 copo de vinho branco
- 1 raminho de salsa
- 200 g de massa cotovelinhos
- Sal e pimenta a gosto
Preparação:
1º Coza o peixe em água e sal e reserve o caldo de cozedura. Retire as espinhas e parta em pequenos pedaços.
2º Numa panela aqueça o azeite e introduza as cebolas picadas e os dentes de alho esmagados. Quando a cebola ficar transparente, junte o tomate sem pele cortado em cubos, as cenouras e as batatas descascadas e cortadas em pedaços, o caldo de cozer o peixe, o vinho, a salsa inteira, o sal e a pimenta. Deixe cozer tapado.
3º Quando estiver cozido junte o peixe e passe tudo pela varinha mágica (se preferir, pode deixar o peixe em pedaços, triturando apenas os legumes).
4º Leve novamente ao lume, junte a massa e deixe-a cozer. Rectifique os temperos e sirva de seguida.
sábado, 5 de março de 2011
Através da Leitura...podemos incentivar o consumo de Sopa.
A leitura do livro " Come a sopa, Marta!" de Marta Torrão já encantou muitas crianças...
Siga a nossa sugestão e verá alterações na alimentação das suas crianças.
Siga a nossa sugestão e verá alterações na alimentação das suas crianças.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Histórias para ajudar a Comer ... legumes!
A pequena fada do pomar
Era Verão. Lia tinha estado a manhã toda a brincar no pomar dos avós. Pensou em tudo o que tinha feito: oito mergulhos na piscina, um passeio enorme de bicicleta, uma caça ao tesouro com os primos. Tinha comprado pão na padaria, leite na leitaria e enchido um cesto de framboesas. Bocejou. E se descansasse agora um pouco, apenas cinco minutos, debaixo da macieira? O sol estava a pique; as vespas zumbiam e dançavam por cima das rosas; as cigarras cantavam; as framboesas perfumavam o ar. Lia suspirou:
− Quem me dera ficar aqui para sempre e não ter de voltar à cidade!
− Quem me dera ficar aqui para sempre e não ter de voltar à cidade!
De repente, apercebeu-se de uma luzinha azulada por entre as suas pestanas. Pensou tratar-se de um pedacinho de céu que, sem querer, se tinha deslocado. Mas não. Havia um vestido e uma cara, dois bracinhos cor-de-rosa, duas perninhas e um par de sapatinhos azuis. Parecia uma borboleta, mas bem mais leve do que uma libelinha. Lia sentiu um sopro…
− Bom dia, Lia – murmurou uma vozinha minúscula. − Sou a fada do pomar. Visito muitas vezes as crianças antes do meio-dia, quando o sol ainda não está muito forte. Consegues ver-me?
Lia, surpreendida, atónita, admirada, acenou afirmativamente.
− Vou levar-te a passear. Mas não me percas de vista!
Lia apoiou-se nos cotovelos e levantou-se.
− Despacha-te! Despacha-te! Só faltam dez minutos para o meio-dia. Queres que te apresente aos meus filhos?
Lia esfregou os olhos e disse que sim com a cabeça. Tinha medo de que a fada desaparecesse se ela falasse. Seguiu a pequena forma azul que ia à sua frente.
− Vê bem os dentes-de-leão, que voam com o vento quando lhes sopramos… E as papoilas. Quando estão de pernas para o ar parecem bonitas dançarinas com vestidos vermelhos.
A fada do pomar ia mostrando à menina as margaridas, as petúnias, as rosas amarelas e as rosas vermelhas. Lia nunca tinha contemplado de tão perto o vestido de uma rosa, o recorte de uma folha.
− Não são bonitos os meus filhos?
A fadazinha esvoaçava, com as mãos cruzadas sobre o peito.
− Agora vou apresentar-te os meus preferidos…
E levou Lia até à horta, onde cresciam as cenouras, os tomates e os pepinos.
− A primeira coisa a notar é o cheiro, que é mágico…Força, cheira!
Lia curvou-se e cheirou, contra vontade, os pepinos, os tomates, as alfaces, a salsa, o tomilho, o loureiro, o rosmaninho…
− Mas isto são só legumes − disse a menina, franzindo o nariz − e eu não gosto de legumes.
A pequena fada ficou vermelha de cólera. A sua vozinha minúscula tremeu.
− O que queres dizer com “só legumes”? Fui eu que os criei! São as mais belas criações de todo o universo, porque os colhemos das árvores ou da terra, e são bons para comer.
Voltejando em torno de Lia, a fada continuou:
− Ora cheira! Ali estão as ervilhas, dentro da sua casinha verde. Se trincares uma, ainda crua, vais ver a vida vestida de verde. E olha para os pepinos e para os melões. Têm uma água mágica dentro deles que ajuda a crescer. Sabias que as fadas bebem a água dos pepinos? − perguntou a fada do pomar a rir.
E voou de novo, desta vez numa outra direcção.
− E olha para o milho! Vê bem estas espigas douradas alimentadas pelo sol. Vou contar-te um segredo: o sal dos legumes é como o vento que vem do mar. O açúcar é como um pouco de sol. A sua água é como um riacho. Se misturarmos tudo, temos as mais belas criações da terra! É por isso que os frutos e os legumes curam tudo: constipações, amigdalites, tristezas. E ajudam a crescer.
A visita tinha chegado ao fim. A fada do pomar repetiu:
− Os frutos e os legumes foram todos feitos por mim e sinto-me muito orgulhosa deles.
E trincou um tomate com gosto.
− Sempre que vires um fruto ou legume, deves agradecer.
− Não sabia que as fadas gostavam tanto de legumes − disse Lia, admirada. − Pensava que comiam bombons.
A fadazinha do pomar desatou a rir.
− Bombons! Mas isso seria impossível! Perderia toda a minha magia. Talvez quando os bombons crescerem nas árvores…
De repente, parou de falar e levantou a cabeça.
− O sol está quase a pique. Tenho de ir embora. Não te esqueças dos meus filhinhos…
Lia viu-se de novo sob a macieira. Franzindo os olhos, tentou ainda encontrar a forma imprecisa e trémula da fada do pomar. Decidiu finalmente ir para casa, com o cesto cheio de framboesas. A avó estava a descascar feijão verde.
− Sabes que tive um sonho formidável? − perguntou-lhe Lia. − Encontrei a fada do pomar.
− Tiveste muita sorte − respondeu a avó. − Levou-te a ver o jardim e o pomar? − perguntou por sua vez.
− Sim − respondeu Lia docemente. − Apresentou-me todos os legumes.
Lia calou-se porque, de repente, a ideia de uma fada a trincar um tomate parecia-lhe bastante improvável… Depois do almoço, durante o qual obviamente devorou todos os legumes que havia na mesa, voltou ao pomar. Queria verificar uma coisa no canteiro dos tomates. Depois de muito procurar, acabou por ver o tomate meio comido pelos dentinhos da fada. Pegou nele com delicadeza e comeu o resto!
− Bom dia, Lia – murmurou uma vozinha minúscula. − Sou a fada do pomar. Visito muitas vezes as crianças antes do meio-dia, quando o sol ainda não está muito forte. Consegues ver-me?
Lia, surpreendida, atónita, admirada, acenou afirmativamente.
− Vou levar-te a passear. Mas não me percas de vista!
Lia apoiou-se nos cotovelos e levantou-se.
− Despacha-te! Despacha-te! Só faltam dez minutos para o meio-dia. Queres que te apresente aos meus filhos?
Lia esfregou os olhos e disse que sim com a cabeça. Tinha medo de que a fada desaparecesse se ela falasse. Seguiu a pequena forma azul que ia à sua frente.
− Vê bem os dentes-de-leão, que voam com o vento quando lhes sopramos… E as papoilas. Quando estão de pernas para o ar parecem bonitas dançarinas com vestidos vermelhos.
A fada do pomar ia mostrando à menina as margaridas, as petúnias, as rosas amarelas e as rosas vermelhas. Lia nunca tinha contemplado de tão perto o vestido de uma rosa, o recorte de uma folha.
− Não são bonitos os meus filhos?
A fadazinha esvoaçava, com as mãos cruzadas sobre o peito.
− Agora vou apresentar-te os meus preferidos…
E levou Lia até à horta, onde cresciam as cenouras, os tomates e os pepinos.
− A primeira coisa a notar é o cheiro, que é mágico…Força, cheira!
Lia curvou-se e cheirou, contra vontade, os pepinos, os tomates, as alfaces, a salsa, o tomilho, o loureiro, o rosmaninho…
− Mas isto são só legumes − disse a menina, franzindo o nariz − e eu não gosto de legumes.
A pequena fada ficou vermelha de cólera. A sua vozinha minúscula tremeu.
− O que queres dizer com “só legumes”? Fui eu que os criei! São as mais belas criações de todo o universo, porque os colhemos das árvores ou da terra, e são bons para comer.
Voltejando em torno de Lia, a fada continuou:
− Ora cheira! Ali estão as ervilhas, dentro da sua casinha verde. Se trincares uma, ainda crua, vais ver a vida vestida de verde. E olha para os pepinos e para os melões. Têm uma água mágica dentro deles que ajuda a crescer. Sabias que as fadas bebem a água dos pepinos? − perguntou a fada do pomar a rir.
E voou de novo, desta vez numa outra direcção.
− E olha para o milho! Vê bem estas espigas douradas alimentadas pelo sol. Vou contar-te um segredo: o sal dos legumes é como o vento que vem do mar. O açúcar é como um pouco de sol. A sua água é como um riacho. Se misturarmos tudo, temos as mais belas criações da terra! É por isso que os frutos e os legumes curam tudo: constipações, amigdalites, tristezas. E ajudam a crescer.
A visita tinha chegado ao fim. A fada do pomar repetiu:
− Os frutos e os legumes foram todos feitos por mim e sinto-me muito orgulhosa deles.
E trincou um tomate com gosto.
− Sempre que vires um fruto ou legume, deves agradecer.
− Não sabia que as fadas gostavam tanto de legumes − disse Lia, admirada. − Pensava que comiam bombons.
A fadazinha do pomar desatou a rir.
− Bombons! Mas isso seria impossível! Perderia toda a minha magia. Talvez quando os bombons crescerem nas árvores…
De repente, parou de falar e levantou a cabeça.
− O sol está quase a pique. Tenho de ir embora. Não te esqueças dos meus filhinhos…
Lia viu-se de novo sob a macieira. Franzindo os olhos, tentou ainda encontrar a forma imprecisa e trémula da fada do pomar. Decidiu finalmente ir para casa, com o cesto cheio de framboesas. A avó estava a descascar feijão verde.
− Sabes que tive um sonho formidável? − perguntou-lhe Lia. − Encontrei a fada do pomar.
− Tiveste muita sorte − respondeu a avó. − Levou-te a ver o jardim e o pomar? − perguntou por sua vez.
− Sim − respondeu Lia docemente. − Apresentou-me todos os legumes.
Lia calou-se porque, de repente, a ideia de uma fada a trincar um tomate parecia-lhe bastante improvável… Depois do almoço, durante o qual obviamente devorou todos os legumes que havia na mesa, voltou ao pomar. Queria verificar uma coisa no canteiro dos tomates. Depois de muito procurar, acabou por ver o tomate meio comido pelos dentinhos da fada. Pegou nele com delicadeza e comeu o resto!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
AS CORES DO ARCO-ÍRIS
Era uma vez um menino chamado Luís que não gostava de comer legumes. Achava que os legumes tinham um sabor desagradável e não gostava da sua cor.
O Luís não sabia que todos os legumes juntos possuíam as cores do arco-íris e que eram muito importantes para um crescimento saudável. Desconhecia também que era a mãe Natureza que permitia que todos os legumes existissem. As sementes eram lançadas à terra pelo lavrador com muito carinhos para depois nascerem, crescerem e se tornarem em legumes saborosos. (Quando algum menino diz que não gosta de legumes e não quer comer, a mãe Natureza fica muito triste, pois ela trabalha para que todos os meninos possam comer muitos legumes e crescerem fortes e não ficarem doentes.)
O Luís não sabia que todos os legumes juntos possuíam as cores do arco-íris e que eram muito importantes para um crescimento saudável. Desconhecia também que era a mãe Natureza que permitia que todos os legumes existissem. As sementes eram lançadas à terra pelo lavrador com muito carinhos para depois nascerem, crescerem e se tornarem em legumes saborosos. (Quando algum menino diz que não gosta de legumes e não quer comer, a mãe Natureza fica muito triste, pois ela trabalha para que todos os meninos possam comer muitos legumes e crescerem fortes e não ficarem doentes.)
Um dia, a mãe contou-lhe uma história:
Era uma vez seis amiguinhos, muito coloridos que adoravam brincar com as crianças e que eram muito importantes para que elas crescessem saudáveis.
A menina cenoura, toda colorida, com o seu corpinho laranja e os seus raminhos verdes.
toda redondinha e verdinha ...
a alface e o tomatinho, amigos inseparáveis que só queriam estar juntos ( ela verde e ele vermelhinho )...
o senhor feijão , branco como a neve (alguns feijõezinhos têm outras cores )
e o valente espinafre , verde, muito verdinho.
Todos eles sabiam que as crianças precisavam deles, porque o seu corpo que começava a crescer precisava de muitas vitaminas e sais minerais e eles e os seus restantes companheiros legumes, possuíam uma grande variedade de vitaminas e sais minerais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011
Sem receita ... nada é possível.
Ingredientes:
300 g Cenouras
1 Cebola
200 g Batatas
1 dl Água
2 Colheres de sopa de azeite
1 Caldo de Galinha Maggi
200 g Feijão verde cortado e lavado
Sal e pimenta q.b.
Preparação:
300 g Cenouras
1 Cebola
200 g Batatas
1 dl Água
2 Colheres de sopa de azeite
1 Caldo de Galinha Maggi
200 g Feijão verde cortado e lavado
Sal e pimenta q.b.
Preparação:
Descasque as cenouras, a cebola e as batatas. Corte tudo em pedaços; coloque-os numa panela e junte-lhes um decilitro de água. Leve ao lume, deixando ferver.
Quando o preparado anterior levantar fervura, junte-lhe o azeite e o caldo de galinha com azeite; deixe cozinhar durante 20 minutos. Depois reduza tudo a puré com a varinha mágica; acrescente o feijão verde e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Rectifique os temperos de sopa e sirva-a.
Quando o preparado anterior levantar fervura, junte-lhe o azeite e o caldo de galinha com azeite; deixe cozinhar durante 20 minutos. Depois reduza tudo a puré com a varinha mágica; acrescente o feijão verde e deixe cozinhar por mais 10 minutos. Rectifique os temperos de sopa e sirva-a.
Esta sopa contém um elevado teor de vitamina A, um potente antioxidante, presente na cenoura; de fibra, importante para o trânsito intestinal; de ferro, importante para a formação da hemoglobina, e de vitamina c presentes no feijão verde. Com poucas calorias, beneficie de um prato de elevada riqueza nutricional.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
RECEITA DA SEMANA
Juliana de Legumes
Ingredientes:
Batata
Cebola
Cenoura
Couve Lombarda
Nabiças
Alho Francês
Sal
Azeite
Preparação:
Cozer a cenoura, a cebola e as batatas.
De seguida junta-se o sal e o azeite.
Depois de tudo cozido, passa-se pela varinha.
Por fim, juntam-se os restantes ingredientes cortados.
Deixa-se ferver. Rectificam-se os temperos e serve-se.
Ingredientes:
Batata
Cebola
Cenoura
Couve Lombarda
Nabiças
Alho Francês
Sal
Azeite
Preparação:
Cozer a cenoura, a cebola e as batatas.
De seguida junta-se o sal e o azeite.
Depois de tudo cozido, passa-se pela varinha.
Por fim, juntam-se os restantes ingredientes cortados.
Deixa-se ferver. Rectificam-se os temperos e serve-se.
Desafios: Caldos entornados...
Encontra as palavras:
SOPA
AGRIAO
CENOURA
BATATA
VITAMINAS
HORTALIÇAS
AGUA
ABOBORA
NABO
MINERAIS
FIBRA
ALHO
SOPA
AGRIAO
CENOURA
BATATA
VITAMINAS
HORTALIÇAS
AGUA
ABOBORA
NABO
MINERAIS
FIBRA
ALHO
domingo, 16 de janeiro de 2011
A SOPA DA PEDRA
Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse :
Vou ver se faço um caldinho de pedra …
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :
Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :
Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :
Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :
Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :
Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :
Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :
Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :
A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
Vou ver se faço um caldinho de pedra …
E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :
Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :
Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :
Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :
Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :
Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :
Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :
Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :
A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
domingo, 9 de janeiro de 2011
E porque a tradição atravessa gerações...
Caldo Verde
Ingredientes:
200 g de couve galega cortada em caldo-verde
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal
Coza as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao lume. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.
Nota: Se a couve for muito dura, escalde-a com água a ferver e passe-a em seguida por água fria.
Ingredientes:
200 g de couve galega cortada em caldo-verde
500 g de batata
50 g de chouriço
1 cebola
2 dentes de alho
1,5 l de água
1 dl de azeite
sal
Coza as batatas descascadas com a cebola, o chouriço e os dentes de alho em litro e meio de água temperada com o sal e metade do azeite. Retire o chouriço, esmague tudo o resto e leve novamente ao lume. Assim que estiver a ferver adicione a couve. Deixe cozer com o recipiente destapado só o tempo suficiente para a couve deixar de saber a crú. Verifique o tempero e adicione o resto do azeite. Corte o chouriço em rodelas, distribua-as pelos pratos e regue com o caldo-verde.
Nota: Se a couve for muito dura, escalde-a com água a ferver e passe-a em seguida por água fria.
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